"somente quando for cortada a última árvore, pescado o último peixe, poluído o último rio, é que as pessoas vão perceber que não podem comer dinheiro"
_* Fala galera! vamo ai fortalecer a petição q impedirá a implementação da emenda proposta pelo deputado Aldo Rebelo( PCdoB ), que aumenta ainda mais a exploração da floresta amazônica.
Segue o email q o Aldo mandou; ridiculo e incoerente, ao invez de responder oq lhe foi proposto, aponta e ameaça a ong holandesa com indiretas qe sabe-se lá se são verdadeiras. tipica coisa de politico q qer desviar o foco do problema ¬ ; a começar qe se essa proposta de alteração do Código Florestal trouxesse alguma melhoria pra floresta amazonica e população,o primeiro partido a participar seria o Partido Verde q tem com meta, e slogan, construir um Brasil sustentável. então, me diz porq é qe o PV não está participando dessa proposta de emenda? Então voce qer me convencer qe vc realmente se preocupa com a agricultura familiar e a população ribeirinha? qer me convencer qe vc se preocupa com os indios? qer me convencer qe vc nao faz parte da ‘bancada da motoserra’ e nao ta privilegiando a alta burguesia ruralista brasileira? qer me convencer qe vc foi nomeado relator desse acordo, e só aceitou porq ficou com dó da população brasileira? qer me convencer q vc realmente ficou estarrecido com a situação q vc encontrou no interior do mato grosso se é q vc realmente o visitou?
*EMAIL DO GREENPEACE PARA O ALDO.
“Caro deputado Aldo Rebelo,
As florestas, o solo, a água, a biodiversidade e o clima equilibrado são patrimônios e riqueza de todos os brasileiros. Preservados, eles continuarão do a funcionar como insumos para a nossa agricultura, agindo em benefício tanto dos produtores rurais como de todos nós que dependemos dos alimentos que eles produzem. As florestas, principalmente a Amazônia, continuarão a gerar as chuvas que irrigam os solos férteis de todo o país, abastecem nossos reservatórios e fornecem a energia que o Brasil precisa para crescer. Continuarão, igualmente, a servir de inspiração para o nosso imaginário coletivo, que construiu personagens mitológicos como o Curupira e o Saci-Pererê a partir, justamente, de nossa tradicional relação com nossas matas.
Tudo isso está em jogo na tentativa de modificar o Código Florestal brasileiro. Há mais de dez anos, representantes da bancada ruralista tentam mudar nossas leis em seu próprio benefício, para diminuir a função social e ambiental das florestas e das propriedades rurais . O senhor, ao que tudo indica, aderiu a esse esforço, o que é uma pena. Ele segue na contramão da construção de uma nação moderna, que respeita a lei, as comunidades que vivem na floresta, e que tem no uso racional do nosso gigantesco patrimônio ambiental a chave de um novo modelo de desenvolvimento que permitirá ao Brasil escapar da sina de pais socialmente injusto, concentrador de renda e exportador de matéria-prima barata que beneficia a poucos – aqui e fora de nossas fronteiras.
Nossas florestas estão em discussão na comissão especial – que analisa 11 propostas de alteração ao Código Florestal e à Lei de Crimes Ambientais – e da qual o senhor é o relator. Respeitarei sua opinião, mas quero debatê-la. Portanto, peço que o senhor não tente empurrar tais alterações goela abaixo dos brasileiros. A questão é relevante demais para ser decidida apenas por meia dúzia de deputados da Comissão Especial na antevéspera da eleição. Deixe que o assunto para a campanha eleitoral e para as ruas, para que ele possa ser debatido por toda a nação.
Como cidadão brasileiro, sou a favor a proteção integral das florestas que restam em nosso solo. E não quero anistiar quem desmatou ilegalmente. Por isso, defendo que o Código seja, ao menos nesse momento, deixado em paz. No máximo, torço para que ele vire um assunto primordial nas próximas eleições. Caso contrário, serei forçado a lembrar de quem buliu indevidamente com nossas florestas, sem me consultar, quando eu for votar no próximo dia 3 de outubro.“
*EMAIL DO ALDO PARA NÓS QUE ASSINAMOS A PETIÇÃO
“Saudações!
Recebi uma carta em seu nome produzida pela organização holandesa
Greenpeace, cujo conteúdo não esclarece as razões pelas quais a Câmara
dos Deputados constituiu uma Comissão Especial destinada a oferecer
parecer sobre as diversas propostas de alteração da legislação
florestal brasileira.
A carta do Greenpeace mente e manipula
informações, confundindo pessoas que não acompanham o debate sobre o
assunto.
O primeiro esclarecimento é que a Comissão, longe de querer alterar o
Código Florestal, tenta apenas corrigir alterações por ele sofridas e
que tornaram inaplicáveis os dispositivos modificados, a maioria deles
por medida provisória, portarias e resoluções que nunca foram
discutidas nem pelo Congresso ou pela sociedade brasileira.
O Código Florestal brasileiro, embora datado de 1965, é uma lei boa e
defensável, alterada por interesses contrários aos objetivos do Brasil
e do povo brasileiro a partir da pressão de ONGs como a holandesa
Greenpeace – e outras com sede no exterior – cujas agendas nada têm a
ver com aquilo que interessa ao Brasil.
As propostas de alteração da legislação têm origem diversa: desde as
apresentadas por deputados ligados à agricultura familiar,
seringueiros da Amazônia ou da grande agricultura prejudicada pela
concorrência desleal dos países ricos, que subsidiam seus agricultores
e financiam suas ONGs para atuar no Brasil.
O Brasil possui mais de 5 milhões de proprietário agrícolas, em imensa
maioria de pequenos e médios produtores, 90% deles na ilegalidade por
não conseguirem cumprir a lei em vigor. Hoje, até a prática indígena
de fermentar a raiz da mandioca em um igarapé ou o prosaico costume de
retirar uma minhoca na beira do rio para uma pescaria tornou-se
atividade ilegal.
Pela lei, 75% da produção do arroz em várzea
tornou-se proibida, a plantação de bananas no Vale do Ribeira
encontra-se na mesma situação e os ribeirinhos do Amazonas,
impossibilitados de sobreviver porque vivem e tiram seu sustento em
áreas vedadas pela legislação atual.
Diante de tal situação, fui indicado relator em um acordo
suprapartidário envolvendo todos os integrantes da Comissão, de todos
os partidos, com exceção do PSOL e do PV. Organizamos audiências
públicas em 19 Estados, ouvimos mais de 300 pessoas – representantes
de ONGs, órgãos ambientais, universidades, Embrapa, produtores, entre
outros. ONGs como a multinacional holandesa Greenpeace, ou as
brasileiras SOS Mata Atlântica e Instituto Socioambiental (ISA) foram
ouvidas mais de uma vez, além de dezenas de outras ONGs nacionais,
estaduais e municipais.
Confesso que fiquei estarrecido com o que vi por todo o Brasil.
Pequenos agricultores vendendo suas propriedades ou trocando-as por um
carro usado ou um barraco na periferia das cidades em razão de não
terem mais acesso ao crédito da agricultura familiar por não
conseguirem cumprir a lei.
No Mato Grosso, por exemplo, no município
de Querência, 1.920 pequenos agricultores assentados do INCRA estão
sem crédito, sem estradas para levarem seus filhos às escolas,
enquanto em um outro município próximo, 4 mil pequenos agricultores,
também assentados, encontram-se na mesma situação.
Que crime
cometeram? Simplesmente ocuparam 80% de suas propriedades deixando 20%
de reserva florestal, cumprindo a lei.
Quando a lei foi alterada
recentemente e passou a exigir 80% de reserva, obrigou o agricultor a
reflorestar aquilo que a lei anterior autorizara a usar para a
agricultura. Acontece que a despesa com reflorestamento torna-se maior
que o valor da propriedade, depreciado pela situação de ilegalidade.
Na comunidade do Flexal, na reserva indígena Raposa-Serra do Sol, as
autoridades apreenderam os instrumentos usados pelos índios para
fermentar (pubar) a raiz da mandioca por causa da liberação do ácido
cianídrico.
Poderia ampliar indefinidamente os exemplos de abusos e absurdos
contra a agricultura e os agricultores (pequenos, médios e grandes), o
que prometo fazer em mensagens seguintes.
Por enquanto desejo apenas
reafirmar o meu compromisso com o meio ambiente e com o ideal de um
País que construiu a sua história, preservando a natureza.
A título de
exemplo, enquanto o Estado do Amazonas dispõe de 98% do seu território
coberto por vegetação nativa, a Holanda do Greenpeace não chega a
0,3%, o que a ONG batava considera mais do que o suficiente, já que
não consta de sua plataforma, em seu país de origem, qualquer
reivindicação de reserva legal ou área de preservação permanente.
Em
mensagens próximas, falarei do verdadeiro interesse dessa ONG, que
concentra todos o seus esforços em cercar a Amazônia brasileira, pouco
ligando para desastres ambientais urbanos que atingem milhões de
brasileiros.
De qualquer forma, o conteúdo do debate sobre o Código
Florestal você pode encontrar no seguinte endereço:
http://www2.camara.gov.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-temporarias/especiais/pl187699
Como último esclarecimento, ao contrário do que insinua a ONG
holandesa, nunca integrei a bancada da agropecuária, chamada
ruralista, embora deputados do meu partido e de outros partidos de
esquerda a integrem como parte do esforço de defender a agricultura e
a pecuária do Brasil contra os interesses dos países ricos.
Atenciosamente,
Aldo Rebelo
Deputado Federal PCdoB-SP”
Abraços!
maria vittória 😀
ps. qem qiser dar uma forcinha: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/
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